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Outubro Rosa – Mês de Conscientização do Câncer de Mama

Outubro é o mês de conscientização do câncer de mama. Sua origem data de 1985, nos Estados Unidos, através de uma iniciativa da Sociedade Americana de Câncer e da indústria farmacêutica com o intuito inicial de conscientizar a população sobre a importância da mamografia para o diagnóstico do câncer de mama. O nome Outubro Rosa, entretanto, surgiu em 1993 quando a “The Breast Cancer Research Foundation”, adotou a fita rosa para simbolizar a luta contra o câncer de mama, fazendo alusão à corrida de rua ocorrida no outono de 1991 na cidade de Nova York. Este evento esportivo foi dedicado aos sobreviventes do câncer de mama, que teve fitas rosas distribuídas aos seus participantes.

 

A conscientização em relação a esta doença é muito importante e merece todo um mês de atenção, pois quando a detecção e tratamento são realizados em estágios iniciais o índice de cura é bastante elevado e as sequelas resultantes do tratamento são mínimas. Hoje, com avançadas técnicas de reconstrução mamária, é possível realizar a retirada total da mama preservando a sua aparência estética.

 

Quais são as técnicas mais utilizadas para a reconstrução das mamas:

Nos casos em que é retirada uma parte da mama, podemos utilizar retalhos de pele da vizinhança, incluir um prótese de mama ou fazer enxerto de gordura retirada por lipoaspiração.

Nos casos em que toda a mama é retirada, as reconstruções são realizadas da seguinte forma:

 

1 - Quando há preservação de pele: é possível reconstruir totalmente a mama incluindo próteses de mama ou expansor associado ou não ao enxerto de gordura retirada por lipoaspiração.

 

2 - Quando a pele da mama é retirada: é necessário substituí-la, ela pode ser retirada das costas ou do abdome e é levada para a região da mama juntamente com um retalho de músculo. Em muitos casos é necessário a inclusão de implantes mamários ou expansores e/ou enxerto de gordura para se reestabelecer o volume.

 

Mais recentemente tenho utilizado uma moderna técnica de enxerto de gordura retirada por lipoaspiração para a reconstrução total da mama, mesmo nos casos em que a pele foi retirada (veja aqui). Por esta técnica, as células tronco da gordura enxertada regeneram a pele remanescente na mama e permitem o crescimento da mesma. Isso reestabelece a forma da mama com cicatrizes reduzidas e estéticas, sem deixar sequelas em outras partes do corpo como abdome ou dorso (resultante da retirada de retalhos musculares), veja aqui uma de minhas publicações sobre esta técnica.

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A atuação do Dr. Francisco na reconstrução de mama

 

Cirurgião plástico membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, com mestrado e doutorado em Oncologia Mamária pela UNICAMP, é responsável pela pesquisa da segurança e efetividade das técnicas de reconstrução de mama. Já publicou vários artigos sobre o assunto em conceituadas revistas científicas internacionais e ministra palestras sobre o tema em congressos nacionais e internacionais de cirurgia plástica.

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