- É necessário que haja uma estabilização de peso por um período mínimo de seis meses antes da cirurgia plástica, porque antes disso o paciente pode perder ainda mais peso e voltar a ter excesso de pele, ou ganhar peso, o que vai deixar as cicatrizes feias e mal-posicionadas.
- O organismo precisa se adaptar às modificações trazidas com o novo peso, pois no período de adaptação, existe desnutrição e anemia, o que pode aumentar ainda mais as chances de graves complicações durante e após as cirurgias plásticas.
- E quando chegar o momento da remoção de pele, é necessário ver quais as regiões que mais incomodam o ex-obeso, pois não é possível remover todo o excesso de pela de uma só vez. Geralmente o abdômen é a prioridade, até porque esta é a região em que mais se desenvolvem dermatites (inflamação da pele).
- Por fim, é importante que o ex-obeso entenda que seu corpo nunca será igual ao de uma pessoa que nunca foi obesa. Em muitas circunstâncias, poderão ser necessárias cirurgias adicionais na mesma região já tratada. Nossa equipe publicou recentemente um artigo na Revista Brasileira de Cirurgia Plástica abordando um procedimento realizado para corrigir o excesso de pele residual naqueles pacientes que já fizeram abdominoplastia após grande perda ponderal. Este artigo é de livre acesso a todos e está no site: http://www.rbcp.org.br/detalhe_artigo.asp?id=735